24 de janeiro de 2018
Foto: Acervo Sindae
Não foi apenas a aprovação do plano municipal de saneamento que mereceu destaque no que diz respeito a forte atuação do movimento sindical e popular no município de Juazeiro.
A aprovação, com alterações importantes promovidas pelo Sindae, através do Movimento Popular de Cidadania – MPC na região do São Francisco em defesa do Saneamento Básico, foi de fundamental importância para aprovação da pauta final do plano durante audiência na Câmara de Vereadores realizada no dia 11 de dezembro de 2017.
O MPC acompanhou cada passo da construção do Plano de Saneamento Básico da região, reforçando o papel do sindicato em defesa dos 30km dos riachos urbanos de Juazeiro que viraram esgoto e são despejados no Rio São Francisco. “Conseguimos através de forte mobilização barrar as correções em pauta que aprovaria o plano sem estabelecer a diferença de canal e riacho; o que traria grandes prejuízos sob o ponto de vista socioambiental. Entendemos que solução não é cobrir ou enterrar os riachos. É não despejar o esgoto nos riachos! Precisamos de esgotamento sanitário de qualidade, com rede coletora estações elevatórias e tratamento do esgoto’, defendeu a Diretora Suplente da Direção Executiva, Suely Nelson Argôlo.
Sobre a proposta:
A proposta defendida baseia-se em uma tese de doutorado do Dr. Matteo, em defesa dos nove riachos que são: Macarrão; Malhada; Braço do Malhada; Desvio do Malhada; Mulungu; Leito antigo do riacho mulungu; Canal coberto da Vila Jacaré e o riacho João Freitas.
Proposta com alterações: Onde se lê – “fica proibido a canalização e cobertura dos canais, salvo os locais em que haja necessidade de cobertura dos canais, salvo os locais em que haja necessidade de cobertura mediante a apresentação de parecer prévio e técnico”, foi substituída por:” Deverão ser considerados para os nove riachos urbanos na zona habitada da sede ações que visem à restauração dos riachos urbanos por meio da retirada total do volume de esgoto já existente em seus leitos, das ligações de esgoto doméstico diretas nos riachos, proibindo a canalização e cobertura/ tamponamento dos mesmos com qualquer tipo de despejo de material, deixando os riachos intermitentes secos a fim de garantir a drenagem de águas pluviais.
Mais uma vitória da direção do Sindae, que defende a preservação de riachos urbanos, bem como a transformação de suas margens devem em parques lineares, espaços de lazer e mobilidade, com ciclovias, passeios públicos, jardins, bancos, brinquedos, verde, sombra, arte e muita vida!
Fonte: www.sindae-ba.org.br
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